quinta-feira, 30 de abril de 2009

Risoto-poema-etílico

Chama-se risoto-poema-etílico
Quando o gosto e o efeito vem de dentro
Do poema que se come,
Que se bebe
E se brinda.
Se o verbo é ingrediente
Que derrete a palavra
Que se engole
É à alma que alimenta.
Então digere
E evapora.
Sai voando pensamento
Casam: fato e elemento,
Peixe com gaivota,
Palhaço e bailarina.
Casa o homem com seu sonho,
Casa o nosso coração.
No altar da meia-noite
Duas mulheres
Aromam o escuro do mundo.
Desfazendo amarguras
Com cheiro de versos
Comungam com o universo
de lápis e colher na mão.


Poema meu e da Jac

4 comentários:

  1. Salve Carla!
    Lindas poesias, olhares sensíveis e atentoos a mil por hora!
    Parabéns!
    Fiquei com fome de poesia e com o paladar refinado por você!
    Beijo!
    Augusto Martins
    www.augustomartins.mus.br

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  2. Nhm, nhm, nhm... nossa primeira parceria. Que venham outras! Bjcs cozinheira de versos!

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