Escrever
até que as palavras dissipem
os sítios.
Nada estático
vida tempo
memória do futuro.
Cílios pintados
boca, beijo
encontro
desejo.
Passeio enfeitada
lua quase inteira,
alada.
A vida é inventar!
Corpo -
rimas e desencontros
luz no ventre e no verso
avesso que expresso.
Escondo palavras nas dobras que a pele faz.
Escorro para viver
sangue novo,
Nascer.
Acordar e lamber pelos
histórias
de pernas e de olhos,
Ver.
Desenho linhas livres.
Para não ficar pela metade, vivo minha versão inteira por meio da poesia. Eu me confesso publicamente.
segunda-feira, 30 de julho de 2012
domingo, 29 de julho de 2012
domingo, 1 de julho de 2012
Raio Junino
Fogueira, barraca, bandeirinha
Crianças apanhadas de alegria
É São João!
A saia dança na espera do correio
O amor falseia sua chegada
Dorme enquanto doce
Quente meu coração.
Cometa, lua, constelação
Meu pé sangra abrasado de forró.
O corpo sanfona
O sorriso convida
A roda gira.
Caminho, roça, menina
Cabelo solto
Laço de fita
Mão na cintura
Mundo-grande-quadrilha
Viver é brincar.
Crianças apanhadas de alegria
É São João!
A saia dança na espera do correio
O amor falseia sua chegada
Dorme enquanto doce
Quente meu coração.
Cometa, lua, constelação
Meu pé sangra abrasado de forró.
O corpo sanfona
O sorriso convida
A roda gira.
Caminho, roça, menina
Cabelo solto
Laço de fita
Mão na cintura
Mundo-grande-quadrilha
Viver é brincar.
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