segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

TO QUOTE OR NOT TO QUOTE?

O tema não é inédito, mas já que agradou, eu vou evoluir. Quem quiser surfar do início, leia o “TO BE OR NOT TO BE?”.

Notícia para as mulheres: VOCÊS NÃO ESTÃO SOZINHAS. Várias amigas me ligaram perguntando se a tal conversa esquisita com a pessoa surtada que gerou o post para o blog moderninho eram elas. Conclusões: 1) o meu blog é moderninho; 2) vocês estão surtadas; 3) podemos ficar tranqüilas pois o evento é coletivo, ou seja, a culpa é: dos homens, dos filhos, dos pais, do trabalho, do Obama, do mundo – menos nossa! Como eu não sou de negar informação, o post sobre a surtada-reflexiva, que sou eu, chama-se “Sexo e Fluxo” e está no blog “Desbancando Balzac”, das minhas amigas Bia e Sofia.

Pois bem...

Recebi de uns amigos outras historinhas super divertidas sobre as redes sociais, o que significa que elas funcionam e que eu, decididamente, preciso aprender a ganhar dinheiro com isso. Mas ao invés de relatá-las agora, gostaria de falar de algumas tiradas muito marcantes que li no Facebook. Porque você sabe: nada melhor do que aquela escapadela para o Facebook quando: o trabalho está um porre, seu filho está te enchendo, a novela não desenrola, o BBB só tem gente estranha, está passando “Pegadinhas do Faustão” ou você acordou apontando o dedo e repetindo: ”Internet, minha casa”. Todos artifícios para disfarçar minha curiosidade antropológica, claro...

“Mulher amiga, só faça um corte moderno e curto se for capaz de conviver com um shitake gigante na cabeça enquanto espera o cabelo crescer. Nem sei se uso shampoo ou shoyu...” R.M.

Me identifiquei particularmente com este pensamento. Quem me conhece pessoalmente sabe porquê. R.M., eu te agradeço por esta oportunidade tão intensa de eu me reconhecer, dialogar com a minha identidade, me ver mesmo.Você foi muito, mas muito mais eficiente do que aquela técnica de psicologia irritante na qual o terapeuta fica repetindo - na sua cara - exatamente o que você está falando, sendo que você está no meio da crise. Sabe qual é, né? Valeu! Me economizou várias sessões. Fora que você sabe, com maestria, se divertir com a própria situação, assim como eu. Amei.

“Eu podia estar dormindo (afinal, a essa hora amanhã deverei estar tocando), devia estar postando coisas interessantes (afinal, segunda eu volto a trabalhar), mas vou começar a reforma na minha fazendinha...” V.A.

Esta afirmação nos diz sobre a nossa incapacidade de sermos razoáveis e coerentes - qualidade que eu admiro profundamente em mim, e em você também V.A.. Mais uma vez me sinto compreendida e acolhida. Este pensamento me fez refletir e aceitar, de bom grado, todas as vezes que eu recusei a minha própria organização em nome de uma bobeira qualquer, seja ela no mundo virtual, ou no real. Chego a voltar no tempo e me perdoar por todas as vezes que matei aula com a minha amiga M.Q. (foi mal, mãe!). Mas eu confesso que até agora não alcancei essa coisa de fazendinha no Facebook. É doido isso. Já parou pra pensar?

“Querido diário, hoje soltei um pum” D.S.

Querido D.S., obrigada por parte da inspiração do post que me rendeu mais acessos no meu blog. Quem diria, hein? Tenho certeza que quando você soltou este pum, não sabia que me seria de grande valia, se não você teria pensado em Royalties ou coisa assim. Agora, uma perguntinha (e eu já devia saber isso, visto que sou psicóloga): por que será que essas historinhas de pum mexem tanto com a gente? Caramba! É o trecho do texto que mais me fez rir ao escrever! Quem tiver respostas criativas sobre o tema, por favor comente. Anyway, eu agradeço!

“Minha Nossa Senhora do Biquíni de Lacinho: só faltam 5kg. Conto contigo. Tamo juntas.” P. P.

Este pensamento me deixou muito mal, e ao mesmo tempo muito bem, e ao mesmo tempo muito curiosa e esperançosa no que tange ao bem coletivo também – e eu adoro este estado de diversidade temperamental. Primeiro porque eu jamais vou ficar bem num biquíni de lacinho. Acreditem, já sofri muito com isso. PORÉM, eu me libertei de tal maneira que me sinto super a vontade de abrir aquela latinha de cerveja – inclusive na praia - e COMO FELIZ, aqueles salgadinhos fritos, salaminho com limão, pernil fatiado etc, usando o meu biquinão. Por fim, eu acho muito interessante essa capacidade das pessoas criarem artifícios para atingirem seus objetivos: Nossa Senhora do Biquíni de Lacinho, da Escova Progressiva, do Bumbum Durinho e por aí vai. Fato é que P.P. criou uma santa que está sendo muito eficaz no alcance das suas metas no projeto “Filé de Borboleta 4ever”, que ela se empenha desde que decidiu dar aquela radicalizada pra melhor na sua vida. Sem dúvida esta santa será útil também para centenas de milhares de mulheres que freqüentam as praias desse mundão. Ela deve estar trabalhando como ninguém neste verão. Trata-se de um serviço de utilidade pública global.

“Todas as mulheres vasculham o email e o celular dos homens” C.T.

Caro Sr. C.T., já ouviu falar em compulsão a repetição? É um tipo de neura que faz você ficar reproduzindo as mesmas situações ao longo da vida, sendo bem sucinta e já pedindo desculpas ao nosso amigo Freud pela falta de rigor na conceituação. Está achando que eu vou dizer que as mulheres têm isso e por isso ficam vasculhando freneticamente o email e o celular dos machos? Não, não, não. Este definitivamente não é um problema da espécie-fêmea. Hum... como posso dizer isso sem causar nenhum trauma...
Pode ser, Sr. C.T., que o neurótico seja você. Deixa eu explicar melhor: mecanismos construídos ao longo do seu desenvolvimento podem ter acarretado uma forma de se relacionar apenas com mulheres que apresentam este comportamento. Tipo quebra-cabeça, quando duas peças se encaixam, sacou? Parece que você não daria conta de mulheres mais seguras, entende? Se você curte isso, beleza, siga nesta vibe. Conheço gente que passa uma vida assim. Se não, corra para a terapia. No caso específico deste pensamento, eu vou fazer uma sugestão, só pra não achar que foi totalmente à toa que aquela mulherada queimou sutiã na praça há um tempo. “Todas as mulheres que ME circundam vasculham o email e o celular dos homens”. Pensando bem, você também não deve ser flor que se cheire, hein Sr. C.T.!

“Da série E.T. tb é cultura: Wadi - são córregos de água muito fortes que cruzam as auto-estradas de Oman. São formadas por água das chuvas que descem as montanhas. EU TO PRESO A 4 HORAS NUMA PORRA DESSA!!!!! “ E.T.

Veja bem a complexidade deste pensamento: 1º) ele me faz sentir que o mundo é, realmente, uma aldeia. Eu me transportei para Oman. 2º) E.T. não só registra a sua experiência, mas traz conceitos, educa, promove o desenvolvimento cultural de seus leitores. 3º) ele expressa seus sentimentos de uma forma muito clara e intensa. Isto é sinal de maturidade. 4º) Tive a oportunidade de dar feedback para E.T. segundos depois que ele escreveu (porque eu estava online), evitando que a imagem de que ele não sabe escrever corretamente se propagasse. Porque este "a" é com "h", quer dizer é: "há". Não bastasse isso, 5º) fiquei sabendo que E.T. aceitou um convite profissional para morar neste lugar. Isto me leva a crer que desconheço absolutamente as razões das pessoas tomarem certas decisões na vida. Sendo que sou psicóloga e profissional de Recursos Humanos só me resta uma constatação: tenho muito o que aprender.

TRANSIÇÃO PARA O MOMENTO DA REFLEXÃO.
(Se bem que eu estou achando desnecessário depois de todos estes comentários... mas enfim, preciso resgatar o meu charme de intelectual):

A fronteira entre o real e o virtual existe apenas na nossa cabeça.

Nada mais concreto do que o desejo de se expressar, a construção de um pensamento, as pessoas se conectando, o tempo passando na frente do computador. Nada mais real do que as boas gargalhadas que viemos dando.

Ampliado o espaço da idéia, da criatividade. Conexão.

Estas ferramentas e sua forma de usar estão capturando a nossa criatividade no exato momento em que ela acontece, e mais, que ela segue seu caminho no mundo.

Os indivíduos, com toda a sua intensidade emocional, ganham espaço num contexto que, ate então, era muito mais exclusivo para alguns privilegiados. Estamos tendo a possibilidade de dialogar e nos reconhecermos na nossa essência humana.

Tempo. Espaço. Indivíduo. Relação. Comunicação. Conceitos que estão aumentando de importância e devem aceitar sua condição de permanente reconstrução. As ciências humanas precisam despertar e vibrar com todas estas possibilidades de evolução e se aproximarem da vida que pulsa no trabalho, nas redes, nos grupos, no amor.

A vida vive e é veloz.

domingo, 24 de janeiro de 2010

No tempo

Se o teu olhar onírico um dia encontrar-se com o meu, deita no meu colo.
Tenho poemas para te adormecer e sonhar.

Supersincero@send.we

- Aproveita que hoje eu estou SUPER SINCERA, pode perguntar.
- SUPER SINCERA?
- Isso! Pode perguntar!

Silêncio no MSN, até que eu...
- Quer responder, então?
- Sim, manda.
- É o jogo do SUPER SINCERO, topa?
- Topo.
- Ok mesmo????
- Ok!
Tempo de elaboração de pergunta inteligente.
- Qual a alegria mais delicada que você sentiu no ano que passou?
Tempo de pensamento.
- O nascimento do filho de um amigo meu.
(Fato: ele quer ter um filho, que bonitinho. Eu quero uma cerveja, urgente.)
- Mais uma?
- Manda.
- O que você fez no dia anterior do dia em que acordou pensando: putz, fiz essa merda de novo!
Tempo de pensamento.
- Preciso te informar de uma regrinha adicional: não vale responder “eu nunca me arrependo de nada do que eu faço”.
- Putz... me quebrou essa... Ah, sei lá...
- SUPER SINCERO, lembra?
- Ah, bebedeira, essas coisas... saí, bebi demais... fiz merda...
- O jogo do SUPER SINCERO é assim: você precisa contar exatamente ESTA merda que você fez quando bebeu demais, entendeu?
- Entendi...
Silêncio
Silêncio
Silêncio

- E então?
- Ah, eubebimuitodaíquebreiaportadeumaboateeosegurançamebotoupraforaeeucaínochão.
- Nossa! Adorei!
- Não acredito que você adorou isso...
- Isso não, adorei a sinceridade! Se eu estivesse contigo, daria um tapa na sua cara pra você cair na real. (Eu adoraria fazer isso, juro.)
- Você não faria isso.... não é o que eu imagino sobre você...
- Ah... e o que você imagina sobre mim? (Quem poderia perder esta deixa???)
- LINDA, SINCERA, DELICADA, CARINHOSA, AMIGA, SÉRIA, DELICIOSA...
(Será que ele entendeu que é o jogo do SUPER SINCERO???)
(O que acontece entre estes pensamentos e a ação de pegar o telefone, a ponte aérea e vir me ver???)

- Então..., por que você não ligou, não veio, não pegou a ponte aérea, aceitou um convite pra jantar, passar um fds no Rio de Janeiro??? (Eu com 15 anos aproximadamente - e já me sentindo ridícula)
- É que eu...

O resto desta frase, quanta mulher poderia completar...
Tempos de MSN, fast relations, virtual intimacy.

Seria tão bom pão-pão, queijo-queijo
Olho no olho
Beijo no beijo.
Eu que gostaria tanto...
Escrevo aqui.


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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

To be or not to be?

Outro dia eu estava no taxi voltando da balada, atormentada por pensamentos inglórios – ah... queria tanto ter um namorado, ficar em casa, ar condicionado, vinhozinho, DVD (você sabe do que estou falando, certo?) – e num ímpeto incontrolável eu disse, ao descer da viatura: “moço, se você pegar um passageiro entre 30 e 45 anos, solteiro, pode deixar aqui em casa”. Ou seja: surtei.

Ele e uma amiga que estava comigo quase morreram de rir. Eu, mais vaidosa do que nunca por conta dessa tirada sagaz na madrugada, já me animei de colocar o pensamento no Facebook pra alegrar os internautas de plantão. Subitamente fui acometida por uma paranóia total... mas o que será que vão pensar de mim, blá blá blá, ti ti ti – e reprimi. Tudo bem, agora estou fazendo bem pior escrevendo isso aqui, mas tem um contexto, um propósito, uma discussão (charme de intelectual):

E-MAIL:

Você teve um encontro, ou melhor, um desencontro com o gato. Já no trajeto de casa você começa a elaborar aquele email: frases de efeito, figuras, hyperlinks. Você resgata o passado, traz conceitos, revive diálogos, propõe um caminho e registra tudo no digital. Você deu um tapa na cara dele, mas não quer terminar. O email tá pronto. To send or not to send?

Você apresenta o projeto para o cliente e pensa: foi sucesso, arrebentei! Todo mundo sorriu, fez cara de que gostou e você já se prepara para redigir a renovação do contrato. No escritório, atualizando o “enviar e receber” cai aquela mensagem: agradecemos a entrega do projeto. Entraremos – ou melhor – estaremos entrando em contato caso haja uma nova oportunidade de trabalho. Você não agüenta. Clica no reply e freneticamente digita: VOCÊS SÓ PODEM SER BIPOLARES. Você precisa decidir entre perder o cliente para sempre ou manter a saúde do seu estômago: To send or not to send?

Você chega no trabalho feliz e contente e corre pro inbox. Tem uma mensagem de um sujeito mal amado, de outro departamento, para o seu chefe, com cópia pra torcida do Flamengo, esculachando o seu projeto. Você recorre a emails anteriores, busca todas as datas, pessoas e elementos incoerentes pra provar que o seu trabalho é simplesmente o máximo. Monta, então, aquele email-dossiê, com cópia pra torcida do Fluminense, que é mais selecionada. To send or not to send?

FACEBOOK:

Você conhece um carinha super legal. Conversa a noite toda, carinhos, olhares, histórias da infância, sonhos profissionais. Você dá pra ele. Naquele instante você: quer casar, mudar, ter filhos e cachorros correndo pela casa, café da manhã Doriana (vocês são ricos e trabalham pouco). Vão embora “tão apaixonados que esquecem” de trocar telefone. Você chega em casa e corre... Pra onde? Pra onde?... Pro Facebook. Ele tem perfil. Passa um dia e ele não te cutuca, não te deixa massagem no seu inbox e muito menos te add. Você quer fazer contato mas ouviu, desde a infância, que é preciso deixar o homem tomar a iniciatva. Você também ouviu que não devia dar na primeira noite, mas isto você esqueceu. Dedinhos coçando, e aí: To add or not to add?

Você entra o Facebook e, na página principal, você encontra o seguinte pensamento: "hoje, às 8:37 da manhã, soltei um pum. Não foi barulhento, mas fedeu. Eu estava no elevador com apenas um amigo meu, sou seja, só poderia ter sido eu". Ah??? O que leva uma pessoa a compartilhar tal experiência com 948 amigos? O que te levou a aceitá-la como amiga tua? Decisão: To comment or not to comment?

BLOG:

Você sai com uma amiga que está NAQUELES dias de reflexão. Ela te conta umas histórias mega esquisitas sobre relacionamento, sexo, amor, energia vital. Você pensa: ela pirou. Só que as paradas que ela te contou são cômicas de tão doidas. Você não agüenta e escreve um post pro seu blog moderninho – absolutamente baseado em fatos reais. Do jeito que ela está surtada a amizade pode ficar abalada. Então, To post or not to post?

MSN:

O seu relacionamento está uma droga (sendo super conservadora na palavra). Aquele lindo, gostoso, inteligente e sagaz rapaz está online. De vez em sempre ele te dá aquela scaneada, mas você é fiel, jamais faria isso. Mas naquele dia, justo naquele dia que ele está de jeans, camiseta branca e All Star azul, você pegou um SMS super esquisito no celular do maridão. E agora: To talk or not to talk?

Uma parada que eu custo a acreditar, mas tem gente que jura que é possível. Você está há meses teclando com ele. Neste processo vocês flertaram, namoraram, casaram, tiveram cinco filhos, se divorciaram e agora estão se reconciliando (um com o outro), sem nunca terem se visto. Um dia você acorda e diz: ENOUGH! To block or not to block?

TWITTER:

Vixi! Ainda não conheço está ferramenta a ponto de criar ou reproduzir histórias sobre ela, mas que tal pensar que: você vai pro sambinha, dá de cara com o Jesus traindo a Madonna e deseja, soberanamente, jogar este furo de reportagem no global – com link pro videozinho que você fez via celular, e colocou no YouTube? Viagem essa historinha, mas dá um desconto e considera a questão, vai. To twit or not to twit?

AGORA:

Vamos resgatar algumas perguntinhas básicas. Peguei umas da Laure Guy, educadora infantil que as coloca pro Grégoire Bouillier – o cara que terminou com a Sophie Calle por email e gerou aquela exposição animal que ta rodando o mundo (uau, esbanjando cultura!):

1. Dê um título para essa história.
2. Quem é o herói da história?
3. Qual é o elemento perturbador?
4. Como o herói quebra o pacto?
5. Como ele decide resolver seu problema?
6. Dê outro final para a história.

Tá bom, vou simplificar: QUAL O ELEMENTO COMUM DESSA COISA TODA?

Do jeito que a nossa cabeça está a mil, ações frenéticas nessa cibernética, tenho certeza que haverá uma infinidade de elementos comuns que vão brotar na mente brilhante de cada um que resolver refletir a partir deste singelo texto. Vou deixar o meu registro aqui, porque gente que é pessoa não pode faltar com opinião (retornando ao propósito e resgatando o charme intelectual):

As redes sociais vêm provocando uma transformação significativa o nosso jeito de se relacionar, em várias dimensões. A partir delas, as formas de comunicação se ampliaram, cresceu o número de conexões entre indivíduos e grupos, abriram-se novas possibilidades para que a nossa identidade cresça e apareça.

Entretanto, as questões humanas permanecem absolutamente fundamentais. Desejo de pertencer, encontrar um amor, conhecer um amigo legal, dialogar; sonho de ter um trabalho sendo desenvolvido, visto e reconhecido; possibilidade de criar, copiar, recriar. Necessidade de SER.

Os sentimentos de medo, dificuldade de entendimento, alegria, ansiedade e apaixonamento - entre outros mais - são os mais essenciais possíveis.

Muita gente tem propagado a ideia de que as redes sociais tornam as relações mais frias e distantes. Eu prefiro que elas seja vistas como POSSIBILIDADE e não como defesa, assim como as N outras coisas mais na vida que podem ser usadas como escudo pra gente não entrar em contato com a gente mesmo e com o outro.

As máscaras sempre existiram. Até quando se olha olho no olho, elas podem estar lá.

O coração pulsa constante, mesmo em frente do computador.

Existe sangue nas veias daquele que digita, navega, checa mensagens, entra nos sites, viaja na conexão.

A internet pode vir por uma máquina, mas está cheia de emoção.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Tudo interligado

Não é poema
Nem texto.

Aqui faço alguns convites:


Ler o artigo do meu amigo querido Marco Dalpozzo, com quem venho dividindo desafios, realizações e planos futuros. Este artigo traduz a nossa filosofia e prática de trabalho. “O valor correto para as pessoas” saiu na Revista Melhor: http://revistamelhor.uol.com.br/textos.asp?codigo=12738

Ouvir o podcast gravado pela minha avó Sylvia Vergara, que é fruto de conversas entre ela, eu e o Marco – e também das nossas bagagens pessoais e profissionais, das nossas leituras e paixão pelo ser humano no trabalho. Está no site da FGV/EBAPE: http://www.ebape.fgv.br/podcast/asp/dsp_podcast.asp?pagina=/2009/12/07/em-busca-de-um-rh-mais-h/

Conhecer o trabalho do pintor Javier Garcia Barrera. Simplesmente incrível: http://arteb13.blogspot.com/

Sentir a energia das artes plásticas da Claudia Porto – SOLAR, irradiando para telas, camisetas, cangas, desenhos e amigos: http://claudiaportal.blogspot.com/

Viajar na delicadeza e na força da Karla Natal: http://respirobemfundo.blogspot.com/

Conhecer e apoiar o trabalho dos Doutores da Alegria: http://www.doutoresdaalegria.org.br/, e de outros empreendedores sociais.

Aguardar, ansiosamente, a estréia de Manoel de Barros na magia dos Tapetes Contadores de História: http://tapetescontadores.com.br/.


E mais...

Reservar um espaço diário para brincar, especialmente se você tiver uma criança ao seu lado. A minha está a semana toda curtindo a novidade de ter perdido o primeiro dente.

Reencontrar velhos amigos, daqueles que você não vê há muito tempo, para lembrar sobre a própria inocência e perceber os efeitos o tempo nas nossas vidas.

Telefonar para as pessoas que você gosta, lembra, pensa – só pra dizer isso, simplesmente. Se você tiver um amigo passando por momentos difíceis, telefonar todo dia.

Dançar salsa e regaton na "La Cueva del Gitano" (Toca do Cigano).

Ir com a sua tia ao cinema ver “Segredo de Família”, depois seguir no papo tranquilamente numa livraria lendo Adélia Prado.

Trabalhar com prazer. Ser feliz no trabalho.

Confiar primeiro: sempre e por premissa.

Estar sempre disposto a ouvir o outro. Ouvir e depois falar. Falar e ouvir. Entrar em diálogo.

Saber, com verdade, que todo mundo quer é SER FELIZ.