segunda-feira, 5 de março de 2012

"O esplendor da manhã não se abre com faca"*

Hoje é segunda depois da tempestade
cheiro de chuva no mato
sol raiando sem pressa
flores mais vivas.
Os pássaros cantam rastreando a manhã
o primeiro homem da terra vai começar a arar.
Tudo é calmo e respeita a natureza.
Ela se recompõe de sua fúria, que também é a sua natureza.
A digestão
nutrição e excreto.
No corpo só que ele precisa:
afeto.

*Manoel de Barros, teu brinquedo batizou o meu poema. Com licença de brincar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário