segunda-feira, 30 de julho de 2012

Escrever
até que as palavras dissipem
os sítios.
Nada estático
vida tempo
memória do futuro.

Cílios pintados
boca, beijo
encontro
desejo.

Passeio enfeitada
lua quase inteira,
alada.
A vida é inventar!

Corpo -
rimas e desencontros
luz no ventre e no verso
avesso que expresso.

Escondo palavras nas dobras que a pele faz. 

Escorro para viver
sangue novo,
Nascer.

Acordar e lamber pelos
histórias de pernas e de olhos,
Ver.

Desenho linhas livres.

Nenhum comentário:

Postar um comentário