No outro há sempre algum espanto. É quando se pensa que com toda delicadeza seja possível contornar os seus gestos nas paixões alegres de Spinoza (é o meu egoísmo). Até que surge uma verdade sem maquiagem e na forma ereta a penetrar a tal imagem que se fez.
Há uma sabedoria profunda em aceitar o humano nu e tão cheio de arestas: uma aprendizagem necessária, dura e eterna.
(Desejo alguém com todo seu pavor e chego até a querer engoli-lo para digerir a mim mesma.)
(Sou bem esquisita. Segundos atrás havia vontade de sair e dançar. De repente me acometeu uma preguiça de demonstrar que a vida é alegre. Vou dormir abraçada na solidão.)
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