quarta-feira, 22 de abril de 2009

Intimidade

Entra aqui, dizia-me ele
Passeia pelo meu caminho com bombas e tempestades
E eu contando uma história de início, meio e encruzilhada
Doida pra tirar o disfarce.
O meu papel é de autora, eu pensava
Escolhia as palavras
Quando o que eu queria era abraçar
Tem coisas que só o silencio
Ou a poesia repentista que recebi
Mais uma vez que eu vi a magia detrás capa e me apaixonei.

Acordei com Manuel de Barros
Brincando com gravetos, formigas e peões
Vi um conto de fadas de um menino, um rei e ilusões
Com uma princesa para salvar o amor.
Corri pra me confessar
Versos, por favor, me acolham!
(Porque esta é a função do padre, e não a de julgar)
E me absolvi.

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