quarta-feira, 3 de junho de 2009

Luxúria

Ando comprando sem perguntar preço
Só pela gostura de me ver de enfeite
Dizem que é problema de vaidade
Eu sei que pode até virar vício
E nem abro a conta do cartão para conferir a profundidade.
Ainda hoje conheci quase todo Manuel de Barros
Quase o nada
Assisti Woody Allen e entendi coisa que só se entende por compreensão inconsciente
A modo de terapia.
Às vezes me encontro com a culpa e ela queima
Daí jogo água
Dou uma trégua para esperar no que vai dar
Deixo tudo acontecer pra depois me perdoar
É pecado de Luxúria...
Mas o vestido tinha estrelas num espaço sideral
E eu queria mesmo era voar.

2 comentários:

  1. My beautiful friend, vivemos intensamente a verdade deste poema juntas, né? Agora, neste novo momento, curto cada peça que se uniu a mim naquela fase e vejo o quanto a vida é dinâmica e sábia, um vai e vem de múltiplas realidades! Love you, Dani.

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  2. Ah que coisa mais maravilhosa!!! Me senti voando com você.

    Beijos

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