sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Carne minha

Corpo desnudo, tenho por meio das palavras.
Medos esparsos
Sangue inexato
Cantos pungentes de conversa.
O sentido do meu existir, permuto com memórias marcadas
Que no ventre da cama
Dão sinais.
Acordo feia
Vasculho nas veias a direção
Coração esquisito... ainda bem...
Sabe que a vida é dor e por isso ri.
Aprendo do percurso na condição -
malemolência
Preguiça
Conhecer é lento e não quero ter pressa
Quando excedo
Acontece uma placa bem grande na minha testa.
Ainda estou nos extremos de pensamento variado e ação repetitiva.
Assim como concebo nas palavras
É no corpo que preciso criar a minha poesia.

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