
Conhecemos a Renata, que nos serve uma gelada após a outra entre deliciosas comidinhas e é casada com o cozinheiro. Renata tem um par de filhos, um de dois e outro de doze - o mais velho toma conta do menor enquanto ela atende ali - bendito feitio do tempo que me acolhe em conversa e por dentro abraça os irmãos pra labuta materna.
Ficamos as duas nos versos de amor e sentidos de ventre, que aos cochichos sabemos. Palavras fogo de não queimar, palavras sopro de acalmar leite-sentimentos.
Do inesperado surge o caldo, a cultura, o futuro. Vejo por onde crescer e tanto medo! Da alma de boteco vem o anjo, o servo das possibilidades de encontros sem precisão de resultado mas jorrando água na direção do meu vento: impossível voltar atrás.
Minha calma é um corpo lento que deseja as ondas de mar e me leva pra lugar certo. Eu sei e aceito como que em conjectura de astros, quase irracional. Conheci meu dono tarde (o poema), e depois de sua invasão toda a vida retomou seu sentido: musica, filmes, bares, a minha profissão, os homens diante de mim e mais ainda o meu umbigo.
Nós duas, mulheres e mães extremamente nesta ordem, vivemos uma tarde de malemolência conversatória, da qual nosso íntimo mestre, de longe participou por nossa união. Sorrimos como fotos de jornais, achamos nossos entre-universos pedindo mais: amor, amizade e poesia - numa boa mesa de calçada.
A Dê e eu.
Depois o Zé.
Com Paulinho, no Petit.
A cria queria cheiro e esta metade venceu. Segui em paz.
Ficamos as duas nos versos de amor e sentidos de ventre, que aos cochichos sabemos. Palavras fogo de não queimar, palavras sopro de acalmar leite-sentimentos.
Do inesperado surge o caldo, a cultura, o futuro. Vejo por onde crescer e tanto medo! Da alma de boteco vem o anjo, o servo das possibilidades de encontros sem precisão de resultado mas jorrando água na direção do meu vento: impossível voltar atrás.
Minha calma é um corpo lento que deseja as ondas de mar e me leva pra lugar certo. Eu sei e aceito como que em conjectura de astros, quase irracional. Conheci meu dono tarde (o poema), e depois de sua invasão toda a vida retomou seu sentido: musica, filmes, bares, a minha profissão, os homens diante de mim e mais ainda o meu umbigo.
Nós duas, mulheres e mães extremamente nesta ordem, vivemos uma tarde de malemolência conversatória, da qual nosso íntimo mestre, de longe participou por nossa união. Sorrimos como fotos de jornais, achamos nossos entre-universos pedindo mais: amor, amizade e poesia - numa boa mesa de calçada.
A Dê e eu.
Depois o Zé.
Com Paulinho, no Petit.
A cria queria cheiro e esta metade venceu. Segui em paz.
beautiful writing
ResponderExcluirNão conhecia sua prosa,muito prazer
ResponderExcluirPor que não dizer
Gosto muito da poesia e senti assim como ciume
Da prosa que não conhecia
Da mulher que agora se revelava e aparecia.
Muito bom poder te ler. Beijos
Nelson K.