quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Conclusão

Casa aberta, palavras, poemas
uma música dançando movimentos
sinfônica de ser.
Nenhum dia me faltou esperança ou houve redenção às modas:
neste ano 2010 os tempos estão loucos
os homens ataviados
difícil demais.
As confusões dos homens não são mais do que as minhas
desatando os nós arduamente,
despindo o passado para que haja invenção.
Eu finco ante a vida sempre arrumada
pronta a navegar ombros largos
recostar meu rosto cansado por noites, sonhos, barriga, respiração.

É no corpo que o amor acontece,
é na pele.
Tudo que se pensar sobre ele não resiste ao toque, ao peso, aos líquidos.

O amor ferve por dentro e
segue tecendo a humanidade sem temor nenhum.
É Deus em eterna feitura
Ofegando meu ritmo
Incitando meu texto.

O amor não tem regras:
obedeça-te.

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