Místicas Femininas

O tempo decanta uma outra natureza.
Quando as respostas vêm sem maturar
elas repetem, repetem, repetem.

Estacionamento de ideias, frases, palavras. Templo de gestação de futuros poemas... ou não.

Responder às infinitas possibilidades da alma com as finitas possibilidades da razão é um atraso na evolução da humanidade.

E Deus: Deus é este meu peito cheio de energia, cheio de vontade de acertar! É a vida não me deixando morrer nos tropeços do caminho e dizendo: vem, não precisa estar pronta, vem do jeito que pode, não demora demais, se cair eu te seguro. Vai!

O meu juízo é ser feliz.

Variável da minha existência: uma capacidade incomum de sonhar.

O meu outono é assim: dias lindos e folhas secas caindo dentro de mim.

Melancolia: vontade de ficar quietinha, usufruindo das cenas do capítulo anterior.

É inegável que estou numa viagem de reconhecimento do meu corpo-espécie: fêmea que sente, sonha - e quer.

Respiro a esperança e a vontade de viver.

Muitas vezes tento discernir entre intuição, medo, desejo de aventura e coragem de amor.

Cometi, mais uma vez, o pecado da luxúria. E o pior... não me sinto culpada. Vestido amarelo ouro para casamento com poema. Beleza e amor: eu quero!

Coração aquecido de festa de São João.

Eles dançaram no colo de Deus e assim tiveram a primeira relação de amor no corpo: eu vi.

Choro por sinfonia(A música virou uma íntima disparada na minha interna água).

Há momento em que só um palavrão pode abrigar toda a minha irritação.

Sonharei ser amada pra ver se nada vida acorada ACONTECE!

Místicas Femininas

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

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